Ao escolher Roma como o lugar de seu primeiro jogo de Xbox One, a Crytek consegue não só agregar a curiosidade dos jogadores quanto à história do local, como incluir cenários reconhecidos e de beleza indiscutível. O Coliseu, os palácios e as fortalezas do antigo império servem como um bom exemplo da capacidade de processamento do console. Além das suntuosas construções e rostos bem definidos, a desenvolvedora não economiza nos efeitos eluz e partículas.Tão impressionante quanto as armaduras e o constante uso da luz solar no jogo são os inúmeros objetos que flutuam na tela a todo o tempo. Dentro de um campo de batalha, a poeira dos destroços povoam todo o ambiente; o mesmo ocorre com as flores nas poucas fases situadas em florestas e com as labaredas na aldeia bárbara - de longe, o lugar mais impressionante de Ryse. Ainda que impressione pelos detalhes nos locais escolhidos, a Crytek pouco varia os ambientes do jogo, assim como os modelos de personagem e armas. O maior defeito de Ryse é a repetição exaustiva de suas mecânicas. Nenhuma delas, aliás, é inédita. Todas são trazidas de outros jogos em terceira pessoa consagrados, seja Assassins's Creed, Batman: Arkham Asylum ou God of War. A execução de todas elas é feita com êxito, mas as lutas se tornam enfadonhas quando há pouca variação de golpes ou evolução real no combate. Após a primeira dezena de finalização em câmera-lenta a novidade se vai. Em um título onde a luta corpo-a-corpo é o centro da diversão, a pífia variação torna a jogatina tão automática quanto os famigerados Quick Time Events.
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